A proposta, aprovada por unanimidade, foi relatada pela senadora Zenaide Maia e recebeu, em apenas 6 dias, mais de 4 mil votos favoráveis em uma pesquisa do portal E-cidadania. Também foi acatada uma emenda que incluiu no grupo prioritário de vacinação as crianças e adolescentes com deficiência permanente e com comorbidades, assim como aquelas privadas de liberdade. “O projeto que tenho a honra de relatar, é o que se pode chamar de ‘vacine 1, imunize 2’. (...) Gente, quando a gente imuniza uma mulher que está amamentando, nós estamos dando proteção para o bebê, também!”, afirmou a relatora.
O autor da proposta, senador Jean, justifica que a maternidade é um momento muito delicado, com mudanças complexas em vários aspectos para as mães, sejam sociais, profissionais ou físicos, com preocupações diversas por parte da mãe e com seus filhos. “Esse projeto é resultado de uma mobilização positiva e propositiva sobre o tema nas redes sociais. Fui provocado por internautas, principalmente mulheres do movimento lactantes pela vacina.
E na política, assim como na vida, tudo é aprendizado e a gente pode aprender sempre. Essas ativistas de uma causa justa, que é a inclusão das lactantes nesta lista de prioridades me falaram da importância da proposta e compreendi a necessidade deste projeto”, explicou. “Vacinar todas as lactantes é investir em saúde e bem-estar da população e das futuras gerações; é reconhecer o direito humano à saúde e à proteção constitucional da maternidade como objetivo prioritário dos gestores públicos”, afirmou.
Na justificativa da proposta, Jean aponta ainda um estudo com 131 mulheres em idade reprodutiva, entre elas gestantes e lactantes, que receberam as duas doses da vacina da Pfizer/BioNTech ou da Moderna.
Na justificativa da proposta, Jean aponta ainda um estudo com 131 mulheres em idade reprodutiva, entre elas gestantes e lactantes, que receberam as duas doses da vacina da Pfizer/BioNTech ou da Moderna.
O monitoramento apontou a presença de anticorpos no sangue do cordão umbilical e no leite materno das participantes da Pfizer/BioNTech e da Moderna. “A inclusão dessas mães é meritória, pois crianças nesta idade não podem usar máscaras ou ser vacinadas por falta de estudos científicos. Imunizadas as mães, temos grandes chances de que essa imunização seja transferida aos bebês”, esclareceu.
A matéria segue, agora, para apreciação da Câmara dos Deputados. Caso seja aprovada, sem alterações, seguirá para sanção presidencial.
A matéria segue, agora, para apreciação da Câmara dos Deputados. Caso seja aprovada, sem alterações, seguirá para sanção presidencial.
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