O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em entrevista ao jornalista Mino Carta, da Carta Capital, soltou uma frase desmedida sobre a pandemia do novo coronavírus, demonstrando falta de empatia com as famílias e os amigos das milhares de vítimas no Brasil. A falta de bom senso por parte do petista aconteceu no dia em que o Brasil bateu recorde de mortes pela covid-19.
“O que eu vejo? Quando eu vejo os discursos dessas pessoas, quando eu vejo essas pessoas acharem bonito que ‘tem que vender tudo o que é público’, que ‘o público não presta nada’, ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou esse monstro chamado coronavírus. Porque esse monstro está permitindo que os cegos comecem a enxergar que apenas o Estado é capaz de dar solução a determinadas crises. Essa crise do coronavírus, somente o Estado pode resolver isso, como foi a crise de 2008.”, disse o ex-presidente Lula.
Tudo bem defender a maior intervenção do Estado na economia, como Lula sempre defendeu, mas a forma como foi feito seu argumento não foi dos melhores. Pelo contrário. Faltou tato.
Lula mencionou, na sequência, o ex-presidente dos Estados Unidos Franklin Roosevelt, que comandou o país de 1933 a 1945. À época, houve a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945). “Você acha que ele [Roosevelt] estava preocupado com orçamento da União? Com déficit fiscal? Se o Tesouro ia falir ou não? Ele tinha que construir armas para vencer a guerra”, disse Lula ao se dirigir ao jornalista que o entrevistava.
De acordo com o ex-presidente, o momento é de “guerra contra o coronavírus”, e o governo do presidente Jair Bolsonaro “sequer” cumpriu a tarefa de entregar o auxílio emergencial de R$ 600 para todas as pessoas.
Catraca Livre
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