Entre o dia 25 de novembro e 2 de dezembro, outros 550 quilos de cocaína foram interceptados na Holanda dentro de caixas de frutas exportadas através do Porto de Natal. A quantidade é a soma de três operações das autoridades holandesas e foi confirmada pela Receita Federal nesta segunda-feira (9). Outras 7,1 toneladas identificadas em cargas de frutas saídas de Natal foram apreendidas no país europeu desde novembro do ano passado.
A última apreensão de cocaína no Rio Grande do Norte, feita pela Polícia Federal no sábado, se assemelha a uma outra realizada em novembro do ano passado. Na ocasião, 1,5 tonelada foi encontrada dentro de um armazém em Parnamirim, na região metropolitana de Natal. Na época, foi a maior apreensão no estado, mas a relação com as cargas de frutas contaminadas em contêineres escoados pelo Porto de Natal não estava confirmada, apesar de “fortes indícios”. Depois da operação do sábado, a PF confirmou a relação.
Na apreensão do último sábado, a droga estava dividida em quatro locais: um contêiner, transportado por um caminhão em direção ao Porto de Natal; e em três galpões localizados no município de Parnamirim, atrás de paredes falsas. Sete pessoas foram presas em flagrantes, após a polícia identificar “movimentações atípicas” e a entrada de um caminhão com contêiner em um dos galpões. Também se descobriu que um deles foi alugado com documentos falsos.
Ao todo, 14,2 toneladas de cocaína relacionadas ao Porto de Natal foram apreendidas nesse período. Isso coloca o porto entre as principais rotas do tráfico internacional no Brasil, ao lado dos Portos de Santos (SP), que movimentou mais de 26 toneladas de cocaína, e do Porto de Paranaguá (PR), com mais de 14 toneladas – no caso desses dois portos, a quantidade citada leva em consideração apenas a droga encontrada dentro desses locais.
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