Phishing é o nome que se dá ao modo criminoso que hackers usam para aplicar golpes após convencer as vítimas a fornecerem informações pessoais, como senhas, CPF e número de contas bancárias. Os cibercriminosos obtêm essas informações através de alguma forma de engenharia social, ou seja, um método fraudulento empregado para enganar a vítima, aproveitando-se de alguma vulnerabilidade de segurança em um sistema.
Uma das vítimas teve seu aplicativo de mensagens “sequestrado” no dia 30 de junho passado, quando amigos e parentes da vítima foram contatados. O criminoso, nas conversas, solicitava que as pessoas contactadas fizessem transferências bancárias de alto valor para uma conta de terceiro.
A vítima foi avisada por um amigo e denunciou o caso ao MPRN, que iniciou a investigação. A apuração do crime teve o apoio da Coordenadoria de Investigações Especiais do Gaeco, que é a unidade especializada em investigação de crimes cibernéticos.
Na investigação, após uma série de cruzamentos de dados obtidos por meio de autorização judicial, chegou-se à identificação do investigado, sendo constatado ainda que o mesmo não exercia qualquer atividade laboral e ainda assim tinha um altíssimo padrão de vida, com aquisição e consumo de bens de alto luxo, incompatíveis com a renda pessoal e familiar.
O MPRN também verificou, diante da análise de todos os dados coletados no curso da investigação, que a atuação criminosa de Vitor Hugo Batista Viana é reiterativa e abrangeu grande número de vítimas de diferentes Estados, já que ele se utiliza de anúncios veiculados na internet para localizar suas vítimas, independentemente da unidade federativa em que se encontrem.
Além do mandado de prisão preventiva, o Ministério Público e a PM paulista cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do hacker, que fica no conjunto habitacional José Bonifácio. A Justiça potiguar também decretou a quebra do sigilo bancário e o sequestro de bens do criminoso.
Interrogado na manhã desta quarta-feira na sede do Cyber Gaeco de São Paulo, Vitor Hugo Viana Batista confessou o crime.
Outros casos
Essa é a terceira operação do MPRN em matéria de investigação cibernética. Antes, em 26 de março do ano passado, o MPRN havia deflagrado a operação Direct. A ação investigou pedofilia por meio de rede social e o envio de conteúdo pornográfico por parte de um homem para uma criança de 10 anos, que mora na Grande Natal, por meio de redes sociais. Equipes do Ministério Público de São Paulo, com acompanhamento de uma promotora de Justiça do MPRN, cumpriram mandado de busca e apreensão na capital paulista, onde o investigado morava.
Em 7 de agosto deste ano, um homem de 27 anos foi preso em Natal suspeito de usar perfis falsos em redes sociais para atrair e estuprar crianças e adolescentes após marcar encontros em prédios abandonados ou terrenos baldios. A operação foi denominada Cálice de Fogo. No decorrer das investigações, o MPRN constatou também que o investigado compartilhava, através de aplicativos de mensagens da internet, vídeos contendo cenas de sexo e pornografia envolvendo crianças e adolescentes.
O MPRN mantém o Disque-Denúncia 127 como sendo um canal direto para denúncias de crimes em geral. O cidadão pode ligar gratuitamente para o número. A identidade da fonte será preservada.
Além do telefone, as denúncias também podem ser encaminhadas por WhatsApp para o número (84) 98863-4585 ou e-mail para disque.denuncia@mprn.mp.br.
Em 7 de agosto deste ano, um homem de 27 anos foi preso em Natal suspeito de usar perfis falsos em redes sociais para atrair e estuprar crianças e adolescentes após marcar encontros em prédios abandonados ou terrenos baldios. A operação foi denominada Cálice de Fogo. No decorrer das investigações, o MPRN constatou também que o investigado compartilhava, através de aplicativos de mensagens da internet, vídeos contendo cenas de sexo e pornografia envolvendo crianças e adolescentes.
O MPRN mantém o Disque-Denúncia 127 como sendo um canal direto para denúncias de crimes em geral. O cidadão pode ligar gratuitamente para o número. A identidade da fonte será preservada.
Além do telefone, as denúncias também podem ser encaminhadas por WhatsApp para o número (84) 98863-4585 ou e-mail para disque.denuncia@mprn.mp.br.
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